terça-feira, 17 de maio de 2016
Leishmania
É uma doença infecciosa, não contagiosa,
causada por parasitas do gênero Leishmania, esses parasitas se multiplicam no
interior das células do individuo que fazem parte do sistema de defesa. Há dois
tipos dessa doença:
·
Leishmania cutânea que se caracteriza por
feridas na pele
·
Leishmania visceral que é uma doença sistêmica,
pois atinge vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula
óssea, esse tipo é mais comum em crianças até 10 anos e é uma doença de
evolução longa, podendo durar alguns meses ou até um ano.
É transmitida
por insetos hematófagos que se alimentam de sangue, costumam medir de 2 a 3
milimetros, portanto conseguem passar pelas malhas dos mosquiteiros, seus nomes
variam de acordo com a localidade, porém os mais comuns são: mosquito palha,
tatuguira e palhinha.
A
fonte de infecção desses mosquitos são principalmente animais silvestres e os
insetos flebotomíneos, porém o hospedeiro também pode ser o cão.
A
Leishmania visceral apresenta os seguintes sintomas:
·
Febre irregular e prolongada;
·
Indisposição;
·
Falta de apetite;
·
Palidez;
·
Perda de peso;
·
Inchaço do abdômen (devido ao aumento do fígado
ou do baço).
Já a cutânea após
duas a três semanas da picada, aparece uma pequena elevação da pele avermelhada
que vai aumentando de tamanho até formar uma ferida recoberta por crosta ou
secreção purulenta, também pode se manifestar como lesões inflamatórias nas
mucosas do nariz e boca.
Seu
diagnostico pode ser feito por meio de exames clínicos e laboratoriais, sua
detenção e tratamento precoce devem ser prioritários, pois essa doença pode
levar a morte.
A prevenção
consiste em:
·
Evitar construções perto de matas;
·
Fazer dedetização;
·
Evitar banhos de rio, pois normalmente se
localizam próximo a mata;
·
Utilizar repelente;
·
Usar mosquiteiro para dormir;
·
Usar telas protetoras em portas e janelas.
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